domingo, 1 de agosto de 2010

Sobre o Tempo



“O passado está escrito
Nas colunas de um edifício
Ou na geleira
Onde um mamute foi morrer
O tempo engana aqueles que pensam
Que sabem demais que juram que pensam
Existem também aqueles que juram
Sem saber

O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover...”

E eu sigo acreditando que as colunas, ou, as geleiras
Estão sempre bem proximas de nós.

Trilha Sonora
Artista: Nenhum de Nós
Música: Sobre o Tempo

9 comentários:

oscar disse...

'cada um de nós para o tempo em busca do segredo da vida. o segredo da vida está na arte'.

william disse...

'o tempo é muito lento para os que esperam
muito rápido para os que tem medo
muito longo para os que lamentam
muito curto para os que festejam
mas, para os que amam, o tempo é eterno'.

fernando disse...

há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
que já têm a forma do nosso corpo ...
e esquecer os nossos caminhos que os levam sempre aos
mesmos lugares ...
é o tempo da travessia ...
e se não ousarmos fazê-la ...
teremos ficado ... para sempre ...
à margem de nós mesmos...

renato disse...

aonde está você agora
além de aqui dentro de mim?
agimos certo sem querer
foi só o tempo que errou
vai ser difícil sem você
porque você está comigo o tempo todo..

friedrich disse...

a vontade é impotente perante o que está para trás dela.
não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.

anônimo disse...

o tempo não avança...não muda nada. tudo que vamos viver no presente e no futuro já ocorreu no passado. voltar a sonhar o já sonhado é o destino dos poetas...o castigo dos homens. posso tratar-me e interromper o ciclo infinito dos astros?

carlos finalizou a reunião e disse...

por muito tempo achei que a ausência é falta.
e lastimava, ignorante, a falta.
hoje não a lastimo.
não há falta na ausência.
a ausência é um estar em mim.
e sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Grasi disse...

O tempo... ai o tempo.
Estamos sempre fugindo ou correndo atrás dele!
Adoro 'Nenhum de Nós'.
Amigo, um bjão e um super começo de agosto prá ti.

Juliana Sphynx disse...

Belas palavras
Ótimo blog!
Bom final de semana
=D